sábado, 16 de junho de 2012

5ª semana - Tainah Frota e Amanda Maria

Álvares de Azevedo
Manuel Antônio Álvares de Azevedo foi um escritor da segunda geração romântica (Ultra-Romântica, Byroniana ou Mal-do-século), contista, dramaturgo, poeta e ensaísta brasileiro, autor de Noite na Taverna.

Álvares de Azevedo nasceu 12 de setembro de 1831 em São Paulo, foi um dos escritores mais importantes da literatura brasileira apesar de ter morrido muito cedo (aos 20 anos). Como naquela época havia grande repressão por parte do governo a maioria dos jovens não encontrava o que fazer e não tinham opnião própria, uma forma que Álvares encontrou de se livrar do tédio foi escrevendo poemas, pois preferia fazer qualquer coisa à não fazer nada. Apreciava charuto e bebida. Por ter vivido muito pouco não teve muito tempo para escrever muitos poemas, deixou apenas um livro que foi publicado após a sua morte (A lira dos vinte anos).

Poema: "Antítese Personificada"
Pálida, á luz da lâmpada sombria,
Sobre o leito de flores reclinada,
Como a lua por noite embalsamada,
Entre as nuvens do amor ela dormia!

Era a virgem do mar! na escuma fria
Pela maré das águas embalada!
Era um anjo entre nuvens d'alvorada
Que em sonhos se banhava e se esquecia!

Era mais bela! o seio palpitando...
Negros olhos as pálpebras abrindo...
Formas nuas no leito resvalando...

Não te rias de mim, meu anjo lindo!
Por ti-as noites eu velei chorando,
Por ti- nos sonhos morrerei sorrindo!



É um lindo soneto de Álvares de Azevedo, como boa parte de seus poemas fala do amor que sente por uma mulher, uma mulher por quem ele próprio morreiria, com quem ele sonha todas as noites e á quem ele ama todos  os dias. 

Sua vida era uma grande contradição, dai que vem a antítese e a personificação(idéias opostas), por isso era conhecido como antítese personificada.

Poemas: " Idéias Íntimas" 
O poema fala da solidão que o autor sente na sua vida, entao é assim que o romantismo aparace no poema com o melancolismo e a dramacidade do autor ao falar sobre a sua vida. Por causa da dramaticidade e do melancolismo que o poema é considerado romantico.




Poema: "É ela! É ela! É ela! É ela!"
Esse poema se trata de um amor platônico, que o autor sente por uma mulher que provavelmente nem  o conhece e ele passa os diasa admira-lá pela janela estendendo nos telhados as roupas, certo dia ele decide ir ve-la enquanto está dormindo, acha um bilhete entre os seus seios e logo diz que era um bilhete de amor que iria dar a ele no outro dia de manhã e ao abri-lo descobri que na verdade era um rol de roupa suja, aí que se encontra a ironia.
 
 

Nenhum comentário:

Postar um comentário